segunda-feira, 27 de maio de 2013

Review - Assassin´s Creed 3

Assassins Creed 3 inovou todos os sistemas, incluiu batalhas navais, introduziu novos personagens porém não chegou "lá"... por muito pouco!

Inovação é algo pouco esperado em games que são lançados anualmente por diversas empresas, vide casos como Fifa e Call of Duty que têm muitas vezes deixado os fãs com uma expectativa tão grande que coloca em risco qualquer aceitação à falha aos games.

O mesmo não é diferente com a série Assassin´s Creed, o mesmo não foi diferente com o lançamento de AC3 em 2012: A expectativa era tão alta que, para alguns veículos de imprensa, o game ficou só na promessa. Mas isso é uma falácia, o game inovou e muito... mas ainda assim foi odiado por alguns jornalistas...

Mas vamos ser sinceros, Skyrim (um ótimo jogo), por exemplo, possui defeitos similares à AC3, mas foi aceitável para época (ganhou prêmios até). Talvez só não tenha sofrido tantas críticas pois não sofre com a expectativa dos lançamentos anuais. O game da Ubisoft também exige o máximo dos consoles colocando em cheque qualquer falatório sobre o poder de processamento da atual geração.

Isso é perdoável quando vemos personagens falando e não mexendo a boca, cavalos que não correm quando você aperta o botão de correr, Connor saltando em lugares invisíveis.. ok. Irrita, mas não estraga a experiência.

O que há de errado no game então? Alguns dizem que é Connor e sua falta de carisma que atrapalham o jogo. No game só controlamos Connor depois de algumas horas jogando com seu pai, Haytham Kenway. Mas o grande detalhe da revolta dos fãs é: Connor não é Ezio... e isso deixou muita gente muito triste. Mas vou defender o (burro) personagem: as motivações de Connor apesar de beirarem a falta de carisma (para não falar 'falta de inteligência') são mais profundas e duradouras do que de Ezio em Assassins Creed 2 quando o mesmo vê sua família ser morta e quase não esboça sentimento na sequencia seguinte. Connor em compensação tem uma jornada marcada pelo ódio quando sua mãe morre. No decorrer do game, aos poucos aprende as técnicas de um verdadeiro assassino.

O game aliás vai além! O garoto aprende a liderar pelotões na guerra civil dos EUA (sistema muito melhor que o tower defense de AC Revelations), navega em batalhas navais (um espetáculo à parte), caça (um sistema novo de game casual) e analisa pistas para rastrear inimigos.

Todo os sistemas que deram certo foram melhorados. Até o sistema de escuta do primeiro Assassins Creed voltou e cavalgar tornou-se relevante nesse game! Tudo isso com um sistema que faz chover, fazer sol e até nevar nos cenários, mudando até a jogabilidade! O gráfico e som estão bem trabalhados, o game conta com sistema online estável e vem até com idioma em português.

Até Desmond (o principal de toda a série) ganhou missões próprias com ação e escalada, em uma delas, no Brasil.

Então por que não foi o melhor game do ano? Eu respondo: o final! Mas sem dar muito spoiler o problema do final é que ele divide opiniões. É um final iminente, mas com uma conclusão bem imprecisa. Ora, todos que jogaram a série se depararam com finais mal-resolvidos e com cortes sem sentido. Sempre com ganchos e etc... um erro da série, que permanece.

AC3, assim como os demais games da série, é um game com final meio "brocochó" (como todos da série) porém é um game que inova do começo ao fim. Para quem acompanha a série desde o começo não vai se surpreender com o final aberto e fraco... mas isso podia ter sido melhorado, assim como o resto do game foi :)

Game: Assassins Creed III
Plataforma: PS3, XBox 360, Wii U, PC
Desenvolvedora: Ubisoft
Nota[1-5]: 4,5
O Melhor: O sistema de batalhas navais e as melhorias da série
O Pior: Bugs e final fraco igual aos demais


[ SPOILER ALERT ]
Se todos que estavam na caverna iriam recomeçar a humanidade e só havia uma garota lá dentro a coisa ia ser um tanto ... estranha... não?
[ / SPOILER ALERT ]

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