quinta-feira, 4 de junho de 2009

Para ninguém se esquecer #06 - 20 anos do massacre. Calando a boca de um povo!

Em uma semana meu blog funcionou perfeitamente na China, porém após uma semana, parou de funcionar. Isso ocorre devido à censura do país para alguns sites (blogspot e you tube).

Outro exemplo da censura no país é a omissão em livros de História, revistas e websites do caso abaixo:

(texto extraído do jornal Folha de São Paulo)

"No domingo, uma passeata reunindo cerca de 8.000 pessoas deu início às comemorações dos 20 anos do episódio da Praça da Paz Celestial. Os manifestantes pediam que o governo chinês liberte dissidentes pró-democracia e reconheça as centenas e mortes ocorridas durante o confronto de 1989.

Até hoje não foi divulgado o número de vítimas fatais, mas estima-se que os combates tenham deixado entre 200 e 3.000 mortos como saldo. (...)

Os protestos da Praça da Paz Celestial começaram em meados de abril de 1989, após a morte de Hu Yaobang, um oficial do Partido Comunista que era visto pelos estudantes e trabalhadores como símbolo da abertura e reforma da China.

Nas semanas que se seguiram ao funeral de Hu, estudantes e populares ocuparam a Praça no centro de Pequim reivindicando mudanças que acelerariam a adoção de democracia e que poderiam levar à desestabilização do Partido Comunista. Inicialmente o governo chinês tentou negociar com os manifestantes, mas mudou de posição ao perceber que sua liderança poderia ser comprometida.

O grupo reunido na praça desafiou as ordens do governo de desocupar o local e as Forças Armadas foram chamadas para expulsar os manifestantes.

O confronto resultante foi imortalizado pela imagem de um jovem se colocando em frente a uma fileira de tanques militares, na tentativa de impedir o combate. Até hoje não se sabe a identidade e o destino desse jovem, nem o total de manifestantes mortos."

"Em comunicado, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta quarta-feira à China que investigue o massacre da Praça (...)

Nesta terça-feira (2), a dois dias do aniversário do massacre, a China bloqueou o acesso a sites como Twitter e Hotmail, além de sites de fotos e buscas Flickr e Bing. Em sua nota, a secretária de Estado americana ainda sugeriu que o governo chinês pare "de perseguir os manifestantes" e abra "o diálogo com as famílias das vítimas

O governo da China aumentou a segurança em volta da Praça da Paz Celestial já nesta quarta-feira (3). Visitantes têm bolsas e documentos revistados, e as forças paramilitares patrulham a grande praça. Veículos da polícia estão estacionados perto do complexo do antigo palácio imperial, a Cidade Proibida.

Ding Zilin, chefe do grupo chamado Mães da Praça da Paz Celestial, formado por mulheres cujos filhos foram mortos a tiros na repressão aos protestos, teria sido proibida de sair de casa, assim como a esposa do dissidente preso Hu Jia" Fonte Folha online

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