Outro exemplo da censura no país é a omissão em livros de História, revistas e websites do caso abaixo:
(texto extraído do jornal Folha de São Paulo)

Até hoje não foi divulgado o número de vítimas fatais, mas estima-se que os combates tenham deixado entre 200 e 3.000 mortos como saldo. (...)
Os protestos da Praça da Paz Celestial começaram em meados de abril de 1989, após a morte de Hu Yaobang, um oficial do Partido Comunista que era visto pelos estudantes e trabalhadores como símbolo da abertura e reforma da China.
Nas semanas que se seguiram ao funeral de Hu, estudantes e populares ocuparam a Praça no centro de Pequim reivindicando mudanças que acelerariam a adoção de democracia e que poderiam levar à desestabilização do Partido Comunista. Inicialmente o governo chinês tentou negociar com os manifestantes, mas mudou de posição ao perceber que sua liderança poderia ser comprometida.
O grupo reunido na praça desafiou as ordens do governo de desocupar o local e as Forças Armadas foram chamadas para expulsar os manifestantes.
O confronto resultante foi imortalizado pela imagem de um jovem se colocando em frente a uma fileira de tanques militares, na tentativa de impedir o combate. Até hoje não se sabe a identidade e o destino desse jovem, nem o total de manifestantes mortos."
Nesta terça-feira (2), a dois dias do aniversário do massacre, a China bloqueou o acesso a sites como Twitter e Hotmail, além de sites de fotos e buscas Flickr e Bing. Em sua nota, a secretária de Estado americana ainda sugeriu que o governo chinês pare "de perseguir os manifestantes" e abra "o diálogo com as famílias das vítimas
O governo da China aumentou a segurança em volta da Praça da Paz Celestial já nesta quarta-feira (3). Visitantes têm bolsas e documentos revistados, e as forças paramilitares patrulham a grande praça. Veículos da polícia estão estacionados perto do complexo do antigo palácio imperial, a Cidade Proibida.
Ding Zilin, chefe do grupo chamado Mães da Praça da Paz Celestial, formado por mulheres cujos filhos foram mortos a tiros na repressão aos protestos, teria sido proibida de sair de casa, assim como a esposa do dissidente preso Hu Jia" Fonte Folha online
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