quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Você já ouviu falar do Wilhelm scream?

Se não ouviu falar sobre ele provavelmente já deve ter ouvido ele gritar em filmes e desenhos animados como Pica pau e Pernalonga.

Tudo começou em 1953 no filme The Charge at Feather River, onde o ator e cantor Shed Wooley é atingido por uma flecha em cima de seu cavalo. O personagem, Wilhelm solta um grito que foi arquivado na biblioteca de sons da Warner para ser utilizado no mesmo filme, algumas vezes mais.

 A partir disso, o grito foi utilizado como uma piada interna em diversos filmes, desenhos, programas de TV e até games (em Dantes Inferno, ao Absolver os inimigos comuns, é possível ouvir um grito bem próximo do de Wilhelm). O grito é famoso, e com certeza você conhecerá. Em 2011 foram identificadas mais de 225 mídias e alguns filmes como Star Wars e Indiana Jones contem mais de uma no mesmo filme.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Games Review - Assassins Creed Rogue

Novo AC aposta em abordar o mundo dos templários na despedida da geração PS3 e X360.

Um ano após o lançamento de Assassin’s Creed 4 Black Flag e em meio à empolgação pelo novo Assassin´s Creed Unity (exclusivo para as novas gerações), chega o inesperado Assassin´s Creed Rogue, o ultimo game da franquia para uma grande geração que se despede – ou um prêmio de consolação.

E da mesma forma que o game surge no mundo real de forma ofuscada, assim também é sua história, que tenta recriar a pouco conhecida Guerra dos 7 Anos acompanhando Shay, um ex-assassino que ‘trai’ sua irmandade, unindo-se aos inimigos templários, para evitar que uma tragédia maior aconteça. O game é muito bom em mostrar a ambiguidade de sentimentos mas peca em recriar os mesmos modelos do game anterior em uma tentativa de ser importante. A tragetória de Shay não consegue trazer a mesma importância e carisma de Edward Kenway, e acaba sendo ok – sem armas novas, sem jogabilidade nova, sem nada novo.

Porém o game conta com algumas novidades como três amplos cenários, incluindo parte dos lagos do hemisfério norte, o atlântico norte com geleiras e diversos locais para exploração e, adicionalmente, traz uma NY divertida e cheia de pontos interessantes. Existem reconstruções para fazer, fortes para ocupar – tanto nos moldes de Brotherhood quanto de AC4 – contratos de assassinato, navios, aumento de renda no banco entre muitas coisas para fazer – algo mais do que um “AC com gelo”, talvez para substituir a ausência de um mundo online.

Na história principal, aos poucos você precisa eliminar aqueles assassinos dos quais te treinaram, utilizando técnicas parecidas. E por isso, não chega a ser 100% descartável. Ela faz uma ponte entre AC 4 e AC3 (que se passam cronologicamente nessa ordem) e encerra em um gancho muito legal com AC Unity. Adicionalmente fecha algumas pontas soltas de personagens de outros games e adiciona bons momentos de ação (você vai querer jogar a fase de Lisboa).

Mas no fim, Shay não é nem pirata, nem assassino, nem templário, nem vilão. Tem boas intenções, mas é ofuscado por Edward Kenway. Tem os mesmos itens (mesmo que de formas diferentes) e não tem nada de adicional. “Quem diria que Shay poderia ser tão interessante?”, narram fora do Animus. Sim, ele é, mas seus objetivos, seus sonhos e seu papel, são apenas inspirações de um futuro e uma história melhor. São fantasmas de Assassin´s Creeds melhores, sem uma essência própria.

No final, fica uma mágoa e a vontade de querer jogar de novo Black Flag, simplesmente porque é mais legal, simples assim.



Plataforma: Xbox 360, PS3
Desenvolvedora: Ubisoft
O melhor: Compilação do melhor de Assassin´s Creed 3 e 4
O pior: Você vai se esquecer desse game
Nota (1-5): 3,0
O alvo agora são assassinos
O visual ainda é surpreendente e toma o ártico como cenário principal

Shay luta para conquistar seu espaço entre grandes personagens como Ezio, Edward, Altair e Connor

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Video Game Awards 2014

E a lista do VGA 2014 saiu e surpreendeu pelas indicações e premiações. E ai, o que acharam dos resultados?

Jogo do Ano
Bayonetta 2 (Platinum Games/Nintendo)
Dark Souls II (From Software/Bandai-Namco Games)
Dragon Age: Inquisition (Bioware/EA)
Hearthstone (Blizzard)
Middle-earth: Shadow of Mordor (Monolith/WBIE)

Desenvolvedora do Ano
Blizzard
Monolith
Nintendo
Telltale Games
Ubisoft Montreal

Melhor Jogo Independente
Broken Age: Act I (Double Fine Productions)
Monument Valley (Ustwo)
Shovel Knight (Yacht Club Games)
Transistor (Supergiant Games)
The Vanishing of Ethan Carter (The Astronauts)

Melhor Jogo para Mobile/Portátil
Bravely Default (Silicon Studio/Square-Enix/Nintendo)
Hearthstone (Blizzard)
Monument Valley (Ustwo)
Super Smash Bros. 3DS (Sora Ltd/Bandai-Namco Games/Nintendo)
Threes! (Sirvo)

Melhor Roteiro
South Park: The Stick of Truth (Obsidian/Ubisoft)
The Walking Dead, Season Two (Telltale Games)
The Wolf Among Us (Telltale Games)
Valiant Hearts: The Great War (Ubisoft Montpellier/Ubisoft)
Wolfenstein: The New Order (MachineGames/Bethesda)

Melhor Trilha Sonora
Alien: Isolation (Joe Henson and Alexis Smith/The Creative Assembly)
  Child of Light (Coeur de pirate/Ubisoft Montreal)
Destiny (Marty O'Donnell/Bungie)
Sunset Overdrive (Boris Salchow/Insomniac Games)
Transistor (Darren Korb/Supergiant Games)

Melhor Atuação
Adam Harrington como Bigby Wolf, The Wolf Among Us (Telltale Games)
Kevin Spacey como Jonathan Irons, Call of Duty: Advanced Warfare (Sledgehammer Games/Activision)
Melissa Hutchison como Clementine, The Walking Dead: Season Two (Telltale Games)
Trey Parker como várias vozes, South Park: The Stick of Truth (Ubisoft)
Troy Baker como Talion, Middle-earth: Shadow of Mordor (WBIE)

Games for Change
Never Alone (Upper One Games/E-Line Media)
The Last of Us: Left Behind (Naughty Dog/SCEA)
Mountain (David O'Reilly/Double Fine Presents)
This War of Mine (11 bit studios)
Valiant Hearts: The Great War (Ubisoft Montpellier/Ubisoft)

Melhor Jogo de Tiro
Call of Duty: Advanced Warfare (Sledgehammer/Activision)
Destiny (Bungie/Activision)
Far Cry 4 (Ubisoft Montreal/Ubisoft)
Titanfall (Respawn/EA)
Wolfenstein: The New Order (MachineGames/Bethesda)

Melhor Jogo de Ação/Aventura
Alien: Isolation (Creative Assembly/Sega)
Assassin's Creed Unity (Ubisoft Montreal/Ubisoft)
Bayonetta 2 (Platinum Games/Nintendo)
Middle-earth: Shadow of Mordor (Monolith/WBIE)
Sunset Overdrive (Insomniac/Microsoft Studios)

Melhor RPG
Bravely Default (Silicon Studio/Square-Enix/Nintendo)
Dark Souls II (From Software/Bandai-Namco Games)
Divinity (Larian Studios)
Dragon Age: Inquisition (Bioware/EA)
South Park: The Stick of Truth (Obsidian/Ubisoft)

Melhor Jogo de Luta
Killer Instinct: Season Two (Iron Galaxy Studios/Microsoft Studios)
Persona 4 Arena Ultimax (Arc System Works/Atlus)
Super Smash Bros. 3DS (Sora Ltd/Bandai-Namco Games/Nintendo)
Super Smash Bros. Wii U (Sora Ltd/Bandai-Namco Games/Nintendo)
Ultimate Street Fighter IV (Capcom)

Melhor Jogo para Família
Disney Infinity 2.0 (Avalanche Software/Disney Interactive Studios)
Fantasia: Music Evolved (Harmonix/Disney Interactive Studios)
Mario Kart 8 (Nintendo EAD/Nintendo)
Skylanders: Trap Team (Toys for Bob/Activision)
Tomodachi Life (Nintendo SPD/Nintendo)

Melhor Jogo de Corrida/Esportes
FIFA 15 (EA Canada/EA Sports)
Forza Horizon 2 (Playground Games/Turn 10 Studios/Microsoft Studios)
Mario Kart 8 (Nintendo EAD/Nintendo)
NBA 2K15 (Visual Concepts/2K Sports)
Trials Fusion (RedLynx/Ubisoft)

Melhor Experiência Online
Call of Duty: Advanced Warfare (Sledgehammer Games/Activision)
Dark Souls II (From Software/Bandai-Namco Games)
Destiny (Bungie/Activision)
Hearthstone (Blizzard)
Titanfall (Respawn/EA)

Melhor Versão Remasterizada
Grand Theft Auto V (Rockstar Games)
Halo: The Master Chief Collection (343/Microsoft Studios)
Pokemon Omega Ruby and Alpha Sapphire (Game Freak/The Pokemon Company/Nintendo)
The Last of Us (Naughty Dog/SCEA)
Tomb Raider: Definitive Edition (Crystal Dynamics/Square-Enix)

Jogo Mais Esperado
Batman: Arkham Knight (Rocksteady/WBIE)
Bloodborne (From Software/SCEA)
Evolve (Turtle Rock/2K Games)
The Witcher 3: Wild Hunt (CD Projekt RED/WBIE)
Uncharted 4: A Thief's End (Naughty Dog/SCEA)

Jogador de e-Sports do Ano
Martin 'Rekkles' Larsson (League of Legends)
Xu "Fy" Linsen (DOTA2)
James "Firebat" Kostesich (Hearthstone)
Christopher "GeT_RiGhT" Alesund (Counter-Strike: GO)
Matt "NaDeSHoT" Haag (Call of Duty)

Time de e-Sports do Ano
Samsung White (League of Legends)
Evil Geniuses (DOTA2)
Edward Gaming (League of Legends)
Newbee (DOTA2)
Ninjas in Pajamas (Counter-Strike: GO)

Melhor YouTuber
Evan "Vanoss" Fong
Jeff Gerstmann
PewDiePie
StampyLongHead
TotalBiscuit

Melhor Criação de Fãs
BEST Zelda Rap EVER!! por Egoraptor
Luigi Death Stare por CZBwoi e Rizupicorr
Mine the Diamond (Minecraft Song) por Tobuscus
Minecraft – TITAN City por Colonial Puppet
Twitch Plays Pokemon por Anonymous


Adeus Chavinho!

Apesar de estar ausente no blog não podia deixar de registrar o meu adeus ao grande Roberto Bolaños!Vai deixar saudades!



domingo, 7 de setembro de 2014

File 2014 - São Paulo


Para aqueles que curtem a Nova arte (arte eletrônica e videogames), ocorre em SP, até 5 de Outubro, no prédio da Fiesp na Av Paulista, o Festival de Linguagem Eletrônica.

Menor do que alguns anos mas igualmente interessante, a exposição reúne obras das mais variadas mídias artísticas, incluindo os games para trazer experiência sensorial única para seus visitantes além de faze-los repensar seus sentidos.

Além de contar com obras que utilizam a física e o universo digital como experiência, o local conta com um acervo de animações e games deliciosos de se jogar, como Sound Shapes e Papa & yo.

O melhor: é de graça!

Hadouken

Campo virtual



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Review - Child of Light


Arte e game se mesclam em um dos melhores games de 2014



Disponível para as plataformas atuais, a Ubisoft lançou pelo selo UbiArt o game Child of Light. O game conta a história de Aurora em um reino paralelo, Lemúria. Seu objetivo é resgatar a Lua, o Sol e as Estrelas que foram roubadas. O destino do mundo está nas mãos dela.

Por meio de um RPG simples mas bem elaborado, a história é contada e forma de poesia de forma calma e singela, como um conto de ninar. O que surpreende no jogo é o fator artístico: os gráficos parecem gravuras de um livro de contos infantis, a melodia é envolvente calma e de certo, estará no ranking das melhores melodias dos games.

Jogabilidade fluída mas com limitações
A jogabilidade do RPG é bem fluída. Em uma plataforma 2D, Aurora voa pelo cenário e conforme encontra inimigos dispara batalhas no melhor estilo japonês. A diferença conta com uma barra te tempo que pode ser interrompida. Outro fator relevante é o vaga-lume/fada Ignus que ajuda Aurora a recuperar energia, atrasar inimigos, acionar dispositivos e alcançar lugares inalcançáveis.

Os maiores pontos fracos do jogo está na limitação de ter apenas 2 personagens em combate (3 seria perfeito) e a duração curta. O game não possui tantas sidequests e é razoavelmente linear. Lemúria não oferece tantos desafios.

Veredito
O game foca em uma estrutura simples, com gráficos excelentes e está com certeza na lista dos melhores games do ano.Apesar das limitações técnicas o game merece ser jogado diversas vezes. É a prova de que arte e videogame coexistem em um único universo e se mixam sem saber onde começa um e termina o outro. Game indispensável!

Plataforma: Xbox 360, PS3, PSVita, PS4
Desenvolvedora: Ubisoft
O melhor: Estrutura, gráficos, história e trilha sonora
O pior: Batalha com 2 personagens e duração curta para m RPG
Nota (1-5): 4,5 

Gráficos que parecem ter saído de um livro

Não se engane pelos gráficos, há uma certa estratégia necessária para as batalhas
Nada muito complicado, mas precisa-se acostumar em controlar os personagens e Ignus
Algumas sidequests poderiam ter sido implementadas. Mas tudo a favor da história principal
Só não pode sair chorando... ok, pode sim. A trilha sonora é ótima!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Viajando pelo mundo 86 - O museu da guerra de Paris

Se você é uma pessoa curiosa por conhecer sobre a história militar de um país, vai querer visitar o Hotel dos Invalides em Paris na França.

O museu exibe obras, armas, uniformes, equipamentos e objetos que vão desde a idade média européia até as guerras atuais. Sem deixar de ponderar as perdas causadas com as guerras, o museu é muito rico de detalhes e é uma obra de arte por si só, pois abrigava os feridos das guerras na época da monarquia de Luis XIV.

O ingresso de 20 euros (caro!) dá direito a visitar todas as instalações e o tumulo de Napoleão Bonaparte.


Vestimenta



Cavalo branco de Napoleão... existe!
Cavaleiro da Idade Média
Tumulo de Napoleão
Nazismo como parte da exposição
Bomba!
O local é uma arte por si só
Fantástico

sábado, 19 de julho de 2014

Viajando pelo mundo 85 - Medjugorje, Bósnia

De tanto pesquisar sobre Medjugorje, estou craque em escrever o nome complicado dessa cidadezinha simples que é na verdade um espaço de paz e meditação.

Ela é um vilarejo na Bósnia, próximo à Croácia. E o que faz o lugar especial, especialmente para os católicos, é o ultimo lugar onde teria aparecido virgem Maria (dentre diversas aparições como Aparecida, Lourdes, Fátima, Guadalupe etc).

O que é místico é que as pessoas que viram Maria, enquanto crianças, ainda estão vivas e ainda a veem. Uma delas diariamente e outras em datas específicas.

O local é um espaço para cuidar da mente e da alma. Muito legal! 

O que fazer em Medjugorje?
Mesmo que você não seja católico e queira conhecer pequenas cidades em locais calmos e diferentes, essa é sem dúvida uma boa pedida. O local conta com duas trilhas difíceis em locais onde Maria se manifestou (monte Krizovac e monte das aparições). Cada uma das trilhas com cerca de uma hora para subir e outra para descer. Muito verde e muito desafio. 
Por fim, existe a pequena igreja de São Tiago onde acontece a missa e o terço diariamente as 18 e a missa em inglês as 10 da manhã. Otimo para renovar as energias espirituais.

Como chegar lá?
Existem duas formas fáceis. Uma é a partir de Split, na Croácia. Pega-se um ônibus diretamente, por cerca de 4 a 5 horas (considere 5 horas pois existe transito e a fronteira). Quando em Split, pergunte pela estação de ônibus. Ela é estrategicamente localizada e utilizada pelos mochileiros na Croácia. Outra forma é pegar um trem de Sarajevo até Mostar e um onibus de hora em hora para Medjugorje. Eu fiz por Split e nesse caso, perdi quase 2 dias (ida e volta) para locomoção. Leve isso em consideração em seus planos.

Onde se hospedar?
Existem diversas pensões espalhadas pela cidade. Como não há necessidade de carro, é possível andar ou pagar 5 Euros no taxi (que leva para qualquer lugar). Caso não queira andar muito, hospede-se próximo à igreja. Caso não ligue, recomendo a pensão Ivanka Barac. A hospitalidade foi muito grande e o local super tranquilo. É um pouco afastado, mas a responsável pelo lugar, oferece até carona. Essa e demais pensões podem ser encontradas no hoteis.com 

Atenção!
Cuidado pois a cidade carece de calçadas. 
Na trilha, se tiver aquelas begalas de trekking, o ajuda absurdamente a dubir as duas trilhas que são difíceis. Nunca fique sem água. Use tênis para subir as trilhas e não chinelos ou sandálias.
Ela pode ser feita por todas as idades, mas respeite seu limite. 

Nossa Senhora de Medjugorje
Panoramica da Igreja de Sao Tiago
Iniciando a trilha
Peregrinos levando sua própria cruz para o alto do monte
Alto do monte Krizovac
Trilha cheia de pedras. Nível díficil, mas não impossível.
Monte das aparições

Peregrinos no alto do monte
Cidade de Medjugorje
Oasis da paz

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