terça-feira, 30 de abril de 2013

Viajando pelo mundo #63 - Thank you all

Uma coisa que me perguntam sempre: "você vai viajar sozinho? Que chato.". Na verdade existem vantagens e desvantagens de se viajar acompanhado ou não.

Mas no final, em toda viagem minha, eu conheço uma infinidade de pessoas que fazem minha vida valer a pena.
Conversar com um casal da Líbia sobre os nossos países, ouvir elogios de turcos sobre o futebol do seu país, contar piadas com australianos, compartilhar experiencias com americanos, etc.

Tudo é muito rico e, a melhor parte é poder estar com essas pessoas.

Essa viagem para Turquia e Grécia veio a confirmar tudo isso mais outra vez. 

Infelizmente não consegui tirar fotos com todos, mas sempre estarão no meu coração cada um, de uma forma especial. :)

I will miss you all!












Viajando pelo mundo #62 - E o olho mal vai para...

 Como já coloquei em outro post (aqui) o olho do mal (em turco Nazar Bancugu) é um amuleto muito comum na Turquia e também na Grécia.


Existem diversas coisas que os gregos e os turcos dizem ter inventado, e a mais interessante é envolvendo o olho do mal.


Pois bem, vamos ser claros, a origem do termo olho do mal varia de acordo com a região, e isso engloba quase todos os países do mar mediterrâneo e árabes. 

Por que os gregos dizem ser deles?
Para muitos o olho do mal é na verdade o olho da medusa. Todos sabemos que Medusa deriva da mitologia grega e claro possivelmente nascida em um das ilhas da Grécia (possivelmente Serifos). Sendo assim, nossa querida colega com cabeça de cobra é grega... mas a utilização dos olhos como amuleto entretanto é um pouco diferente...

O amuleto
Historiadores dizem que o olho de Medusa passou a ser utilizado durante o império romano que incluía como parte do território Grécia e Tuquia. Na maior acropole do período romano (localizado em Pammukale - Turquia) existem diversas estátuas de medusa e seus olhos a fim de espantar os invejosos e usurpadores.


O olho ganhou grande influencia na vida dos turcos por conta do islamismo que já mencionava os olhos nas palavras de Muhammad (Maomé) sendo utilizado no começo como amuleto e depois banido, mas sem muito sucesso, todo o império bizantino já utilizava o olho e mesmo com a invasão árabe, a utilização não foi banida por completo.


Constantinopla era, durante o império romano, o centro mercantil que ligava comercialmente a Ásia com a Europa. Éfeso (na Turquia) foi considerada a capital do império romano na Ásia e isso fez com que até mesmo embarcações utilizassem o olho no desenho de suas velas, popularizando o olho. 

Se formos pensar em origem, o conceito do olho nasceu antes de Medusa e surgiu na época dos Sumérios, considerada anterior a qualquer império. Se levarmos em consideração que o império sumério tinha influencias e poder na atual Turquia, o significado pode ter sido carregado para lá antes mesmo do império grego.



Veredicto
Portanto, é mais correto afirmar que o amuleto nasceu no império romano-bizantino, provavelmente durante o período mercantil em Constantinopla (atual Istambul) nas grandes cidades bizantinas, como Éfeso. Seja talvez interessante afirmar que as diversas origens do olho foi atualizada com a Medusa da mitologia grega e depois mais uma vez com a invasão otomana com os conceitos islãs.

Se quiser simplificar, hoje é um amuleto bonito, barato e legal que você pode comprar tanto na Grécia quanto na Turquia :)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Viajando pelo mundo #61 - Bazares e Mercados

Durante a viagem pude me deparar com alguns bazares peculiares. Muitos deles com suas especialidades. Alguns para incluirem no roteiro de vocês são:

GRAND BAZAAR - Istambul - todos os guias de viagem "recomendam" a qualquer turista para se perder (literalmente) no Grand Bazaar. O local, antes como uma rua coberta, hoje é um pavilhão separado que existe desde o império bizantino, servindo ainda para o mesmo propósito: vender. Caso tenha ânimo pode barganhar os preços :)

BAZAR DE ESPECIARIAS - Istambul - conhecido também como Spice Bazaar, o local conta com diversos temperos, plantas, doces e especiarias em geral. A localizaçao é facil e vale a visita :)

BAZAR DA CARNE - Atenas - Essa eu achei sem querer perto de Omonia Square assim como os de cima está em uma rua fechada, com um propósito beme específico: ser um açougue. Não é essencial mas não deixa de ser diferente :)

BRECHÓ - Atenas - O flea market localizado ao lado de Monastiriki vale p passeio. Existem lojas bem especiais com preços diferenciados.









domingo, 28 de abril de 2013

Viajando pelo mundo #60 - Poro e Aegina

Continuando o cruzeiro paramos em duas ilhas a mais: Poros e depois Aegina.

Poros é uma ilha pequena com uma torre com relógio bem no alto. Legal subir e ver toda a ilha.

O passeio nessas ilhas foi regado à diversão no barco, peixes voadores, muito sol e praia.

Em Aegina (a maior das três ilhas do roteiro) possui uma catedral e um templo dedicado à apolo.

Particularmente pulei o passeio à esses lugares, chega um momento da viagem que visitar ruinas, igrejas e mesquitas passam a ser repetitivos.

Aproveitei para curtir as companhias (pessoal da Espanha, França e US), a praia, o sol e um bom sorvete de limão



















sábado, 27 de abril de 2013

Viajando pelo mundo #59 - A ilha de Hydra

O mar Egeu é composto por diversas ilhas tornando a Grécia muito especial e famosa.

Existem diversos cruzeiros que vão de ilha em ilha partindo da própria Grécia ou Turquia, Itália, França e até Egito.

Como não tinha muito tempo para ir até as ilhas mais badaladas e comentadas (Santorini, Mikonos, Creta e Rodes) precisei mudar de planos e ir para ilhas mais próximas: Hydra, Poros e Aegina. E que mudança agradável! (Deixo as outras ilhas para um passeio especial em uma outra oportunidade :))

Fiz um cruzeiro que seguia por essas 3 ilhas em um dia ensolarado e com boas companhias.

Vou começar aqui a falar da primeira ilha: Hydra.

Hydra é um lugar incrível, um vilarejo calmo, com casinhas brancas e azuis, burros, moinhos e do com tudo que esperamos de uma ilha grega.

Caminhar pelas vielas e trilhas da ilha tornam o passeio incrivelmente bom para alma.

A água azul escura do mar contrasta com as flores e campos do lugar.

Ficaria dias nessa ilha apenas não fazendo nada. :)


















sexta-feira, 26 de abril de 2013

Viajando pelo mundo #58 - Consultando o oráculo

Na mitologia, diversos deuses e personagens por diversas vezes, subiam o monte Parnassus para consultar a oráculo Delphine no templo de Apolo.

As previsões, apesar de ambíguas, eram a resposta necessária para muitos. Foi no mesmo monte que Zeus teve a vida poupada para que seu pai Cronos devorasse pedras e foi no mesmo templo que o rei Leonidas subiu para ouvir sobre sua derrota contra Xerxes.

Mitologias à parte, tive a oportunidade de subir o monte Parnassus, não para consulta a Delphine (acho ela já morreu rs) mas sim para ver as ruínas do seu templo (chamado de templo de Delphi) e o museu.

A paisagem é um espetáculo à parte. Montanhas com o topo coberto de neve, diversas flores, cenários similares à Skyrim, tudo muito incrível. Sem falar na pequenas cidades e vilarejos das quais passa-se no caminho, que tornam a Grécia incrivelmente charmosa.

Peguei um tour fechado com almoço, separado, a passagem custa cerca de 50 Euros (ida e volta), adicionando os valores dos museus e transporte internos, acredito que sairá tudo no mínimo uns 80 Euros.

O pacote me custou 90 euros e contou com uma guia bem exotica por sinal: uma senhora vestindo roxo (da cabeça aos pés, incluindo o guarda-chuva e os óculos) nem um pouco simpática, mas muito competente... Chamamos ela de "Purple lady" (a senhora roxa) :)

Um dia de tour é suficiente, mas se pegar um hotel em Delphi para apreciar a paisagem, deve valer muito a pena.

Vale cada centavo (de euro) gasto :)



















Viajando pelo mundo #57 - O monte Lycabettus

Um passeio legal e na faixa (dependendo do seu espíriro aventureiro) é subir até o monte Lycabettus.

Acredito ser o maior de Atenas, pois é possível ver toda a cidade e até mesmo a Acrópole, que se torna pequena diante da altura.

Há duas formas de subir: teleferico (pago) e a pé (de graça). Como meh GPS indicava 25 minutos (e eu acreditei rs) fui à pé.

A trilha é bem sinalizada e se for feita pela estrada tem luzes e um pequeno acostamento. Pela trilha no meio da floresta é uma subida mais rápida, mais segura e mais bonita. No caminho várias pessoas sobem, inclusive idosos e cruanças.

No alto do monte existe uma capela no estilo grego, um restaurante e diversos pontos para se observar a cidade.

Dica: fique para o por-do-sol :)















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