quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mortal Kombat X - Review

Antes uma história

Antes vamos voltar um pouco na história do reboot de MK (ou MK9) em 2011. Depois dos eventos dos últimos MK terem causado uma guerra sem limites, Raiden voltou sua consciência para o passado para alertar sobre os eventos do futuro. Assim, a nova história foi reescrita e Shao Khan derrotado, sem engatilhar eventos que ocasionassem um mal maior... só que não.

MK X pega o gancho final da história do jogo anterior (que é um resumo de MK1, 2 e 3) e simula os mesmos eventos de MK 4. O vilão da vez é Shinokki (um Elder God como Raiden) e seu lacaio Quan Chi. Algumas coisas mudaram entretanto. Muitos heróis estão mortos e cabe ao grande Johnny Cage e sua namoradinha Sonya Blade darem um fim aos planos do vilão. E conseguem! Prendem ele em seu famoso amuleto e o futuro é (quase) alterado.

A história então nos apresenta à um quarteto inusitado: Cassie Cage (filha de Johnny Cage com Sonya Blade) que tem as técnicas de combate de ambos (e a dublagem controversa da cantora Pitty na versão em português), Jacqui Briggs (filha de Jax) com o estilo estilo do pai, Kung Jin, herdeiro de Liu Kang e Kung Lao (o oficializado pela empresa como o gay da turma - não que isso mude algo) e Takeda, filho de Kenshi com tecnicas de combate de Kenshi e Scorpion (antes que você pense besteira, Takeda foi treinado por Scorpion). Juntamente com outros veteranos, eles deverão enfrentar novos e velhos inimigos contra um possível retorno de Shinokki.

O game apresenta tramas interessantes, porém ainda com o critério vamos brigar e não conversar - porém não descontrolado como em Injustice "Oh quem é você? Vamos lutar!"- As razões para uma luta tentam ser mais plausíveis.

Mas quem se interessa pela história?

Afinal de contas é um jogo de luta! O game conta com novos Fatalities, o retorno dos Brutalities (agora mais técnicos), gráficos melhorados e cheios de detalhes, novos designs de personagens (como a possibilidade de jogar com Scorpion sem a roupa de ninja), novos cenários e um modo online cooperativo bem interessante mas que talvez demore para pegar.

Nesse modo, você escolhe um clã e conforme joga offline, contribui para o seu clã. O resultado são golpes especiais que ficam disponíveis se seu clã vencer e prêmios em Koins (moedas) para trocar no modo Krypt. Ainda no modo clã, você pode aderir a eventos a fim de dar mais pontos para seus membros de time de diversas partes do mundo.

Questionáveis DLCs

O game contará com diversos DLCs, Os divulgados até então não estão in game porém existem 4 personagens que não são controlados mas que você luta contra: Rain (com magias lindas e repaginadas), Sindel, Baraka e o modo o modo Evil de Shinokki. Seriam eles DLCs pagos? Pagos ou não, o fato de estarem no jogo, mas não serem controlados, é um pouco decepcionante.

Veredito

O game dá um passo a mais na franquia, sendo uma continuação digna de respeito. Quando a Midway se uniu à Warner Games e reiniciou a franquia em 2011, contando uma nova história de um Raiden que buscava um futuro promissor assim fez seu criador, Ed Boon, que sonhou com um futuro melhor. E ele chegou, e está muito bom! Longa vida ao MK!

O melhor: Nova história, novos personagens, personagens repaginados, golpes melhorados, uma grande inovação

O pior: Rain, Sindel e Baraka ficaram de fora mesmo sendo personagens controlados pela máquina

Nota [1-5]:4,0



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